domingo, 6 de abril de 2014

Educação

Muitas vezes pensamos em educação e visualizamos aqueles alunos nota dez, que tiram boas notas e são extraordinários. Mas é errôneo afirmarmos que um aluno que não apreendeu seja incapaz de dominar determinado assunto e o taxarmos de insuficiente.


Automaticamente o aluno é rotulado de forma pejorativa, como incapaz, mimado, burro entre outros nomes e assim colocado a sociedade como impossibilitado de atingir o objetivo esperado de acordo com a idade e sua cultura.

Não podemos comparar uma criança com a outra, cada uma tem sua diferença e jeito de apreender, algumas apreendem de forma lúdica, concreta, abstrata, tátil, visivelmente ou mesmo auditivamente.

Comparar uma criança a outra é o mesmo que comparar que A é igual a B, ambas são consoantes porém são duas letras diferentes e escritas de formas diferentes, pode parecer boba essa comparação, mas nenhuma criança é igual à outra.

Muitas vezes os docentes acreditam que os métodos que apreenderam no passado  seja o mais fácil de ensinar, ou aquele que é aderido pela maior parte, não pensa num todo para atingir o potencial  de todos os alunos em uma sala de aula .

Por isso muitas vezes não atingimos o esperado pelos docentes, familiares ou mesmo pela nossa sociedade, já que muitas vezes os métodos aplicados são insuficientes e as avaliações são provas escritas e apenas aplicada nesse único método, nem sempre retomado em longo prazo e de diferentes modos analisados. 

 Existem alunos que podem explicar bem um contexto verbalizado, tendo ou não algum transtorno de aprendizagem, cada ser humano tem uma forma de interpretar e expor suas idéias. Tem pessoas que colocam muito bem seus conceitos de forma escrita e outras não que  se perdem nas palavras, mas não significa que ambas não saibam.

  Será que existe déficit de aprendizagem de fato? Sim existe, quando trata de aplicabilidade e métodos não favoráveis a todos, que em longo prazo traz prejuízos ao aluno, que acaba acreditando ser incapaz, mesmo tendo grandes capacidades.

  Mesmo uma pessoa com QI (Quociente de inteligência) inferior é capaz de desenvolver habilidades, apreender e expressar de diferentes formas seja em algum tipo de arte ou enunciado, mas cada ser humano é capaz de adquirir o conhecimento ainda que tenha um grau de dificuldade em determinada área ou de expor seu aprendizado no modo solicitado, mas que pode expressar seu conhecimento de diferente forma.

  Ou seja, são necessários diferentes estímulos para que as nossas crianças e adolescentes apreendam e se expressem de diversas formas e mostrem seu aprendizado. Só assim  teremos a garantia que ela entendeu tais conceitos ou não em uma determinada matéria.


  Mas para que ocorra o aprendizado é necessário um professor dinâmico, criativo e versátil, que não use somente o abstrato, mas que traga o mundo para a sala de aula.

  Por exemplo, damos uma aula de medidas e quilometragem usando o livro mas poderíamos usar um metro, placas de transito, mostrar e pedir para que o aluno repita tais métodos e assim garantir a aprendizagem, não só de modo decorativo, mas que tudo foi associado mentalmente, frente a situações que ele lembrará aquela aula e aplicara no seu dia a dia.


  Decoração não garante aprendizagem, mas aprendizagem é garantida mediante a mudança de comportamento no dia a dia quando são aplicados tais conceitos nas vivencias cotidianas não só em sala de aula. 

  Quantos professores mostraram a seus alunos o que são miligramas, milímetros, metros e centímetros, muitos nem tem noção de fato, acaba apreendendo com o seu dia a dia, quando deveria ser apreendido em sala de aula.
O que falta nas escolas são praticas favoráveis e adaptáveis a todos, onde se ative e estimule diferentes áreas cerebrais.


  O papel do educador é formar para a vida, não com método repetitivo e cansativo de avaliação escrita para medir o aprendizado pelo que o educando é capaz de colocar num papel que depois será jogado no lixo, seria muito mais útil para  a criança e para nossa sociedade avaliarmos o educando pelo conhecimento pratico que ele é capaz de produzir, ao invés de escrever somente.

Durante uma aula de sistema monetário seria muito mais proveitoso e lúdico usar cédulas sem valor para aprender o valor de cada uma como somar ou subtrair dinheiro ao invés de fazer esses cálculos num caderno porque saber colocar no papel não significa que a criança assimilou o conteúdo de fato bem como não saber colocar não significa que a aluno não o saiba.

 Nas aulas de ciência a aula seria muito mais agradável e produtiva se além de escrever sobre solos e florestas,   reproduzissem maquetes  ou fossem até um terreno coletar amostras de pedras, areia e ensinar pelo real através do contato  com o objeto estudado não com o abstrato.

 Não se engane educador pois não é porque seu aluno não é uma maquina de xerocar e reproduzir livros que ele não sabe o conteúdo, muitas crianças brilhantes estão esquecidas nas escolas porque não dominam a escrita perfeita mas poderia brilhar com metodologias avaliativas diferentes.

  Atualmente vemos a educação sem rumo e os professores cansados, esgotados, sem apoio e sendo agredidos nas escolas, e o sistema educacional não entende que tanto professor como alunos são vitimas, infelizmente de um sistema educacional falido.

POR GLEICI KELI SOARES-ESTUDANTE DE PEDAGOGIA / SHEILA CAVALCANTE- PEDAGOGA

Um comentário:

  1. oxe sheila
    eu gostei ta estranho só uma coisa eu verjo qu gleice é intelingente e então não tem nunham sindrome a não ser esquisita mesmo

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